terça-feira, 14 de junho de 2011

Roteiro JUNHO 2011:

1º ENCONTRO: PENTECOSTES

1) Frase: “João batizou com água; vós, porém, sereis batizados com o Espírito Santo.” (At 1, 4-5)
2) Acolhida: Oração inicial, Canto inicial, Vinde, Espírito Santo.
3) Abraço da Paz: A coordenação convida a todos, pra saudar uns ao outro, cantando (“Quero te dar a paz, do meu senhor, com muito amor...”).

4) Desenrolar do Tema:
Leitor 1: Era para os judeus uma festa de grande alegria, pois era a festa das colheitas. Ação de graças pela colheita do trigo. Vinha gente de toda a parte: judeus saudosos que voltavam a Jerusalém, trazendo também pagãos amigos e prosélitos. Eram oferecidas as primícias das colheitas no templo. Era também chamada festa das sete semanas por ser celebrada sete semanas depois da festa da páscoa, no quinquagésimo dia. Daí o nome Pentecostes, que significa "quinquagésimo dia". No primeiro pentecostes, depois da morte de Jesus, cinquenta dias depois da páscoa, o Espírito Santo desceu sobre a comunidade cristã de Jerusalém na forma de línguas de fogo; todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas (At 2,1-4). As primícias da colheita aconteceram naquele dia, pois foram muitos os que se converteram e foram recolhidos para o Reino.
Leitor 2: Quem é o Espírito Santo? O prometido por Jesus: “... ordenou-lhes que não se afastassem de Jerusalém, mas que esperassem a realização da promessa do Pai a qual, disse Ele, ouvistes da minha boca: João batizou com água; vós, porém, sereis batizados com o Espírito Santo dentro de poucos dias" (At 1,4-5). Espírito que procede do Pai e do Filho: "quando vier o Paráclito, que vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da Verdade que vem do Pai, ele dará testemunho de mim e vós também dareis testemunho..." (Jo 15 26-27). O Espírito Santo é Deus com o Pai e com o Filho. Sua presença traz consigo o Filho e o Pai. Por Ele somos filhos no Filho e estamos em comunhão com o Pai. No dia de Pentecostes o Espírito Santo desceu com poder sobre os Apóstolos; teve assim início a missão da Igreja no mundo. O próprio Jesus tinha preparado os Onze para esta missão aparecendo-lhes várias vezes depois da sua ressurreição (cf. At 1, 3). Antes da ascensão ao Céu, ordenou que "não se afastassem de Jerusalém, mas que aguardassem que se cumprisse a promessa do Pai" (cf. At 1, 4-5); isto é, pediu que permanecessem juntos para se prepararem para receber o dom do Espírito Santo.
Leitor 3: E eles reuniram-se em oração com Maria no Cenáculo à espera do acontecimento prometido (cf. At 1,14).  Permanecer juntos foi a condição exigida por Jesus para receber o dom do Espírito Santo; pressuposto da sua concórdia foi uma oração prolongada. Desta forma, encontramos delineada uma formidável lição para cada comunidade cristã. Por vezes pensa-se que a eficiência missionária dependa principalmente de uma programação atenta e da sucessiva inteligente realização mediante um empenho concreto. Sem dúvida, o Senhor pede a nossa colaboração, mas antes de qualquer resposta nossa é necessária a sua iniciativa: é o seu Espírito o verdadeiro protagonista da Igreja. As raízes do nosso ser e do nosso agir estão no silêncio sábio e providente de Deus.  As imagens que São Lucas usa para indicar o irromper do Espírito Santo o vento e o fogo recordam o Sinai, onde Deus se tinha revelado ao povo de Israel e lhe tinha concedido a sua aliança (cf. Êx 19, 3ss). A festa do Sinai, que Israel celebrava cinquenta dias depois da Páscoa, era a festa do Pacto. Falando de línguas de fogo (cf. At 2, 3), São Lucas quer representar o Pentecostes como um novo Sinai, como a festa do novo Pacto, na qual a Aliança com Israel se alarga a todos os povos da Terra. A Igreja é católica e missionária desde a sua origem.
Leitor 4: A universalidade da salvação é significativamente evidenciada pelo elenco das numerosas etnias a que pertencem todos os que ouvem o primeiro anúncio dos Apóstolos (cf. At 2, 9-11).  O Povo de Deus, que tinha encontrado no Sinai a sua primeira configuração, hoje é ampliado a ponto de não conhecer qualquer fronteira de raça, cultura, espaço ou tempo. Diferentemente do que tinha acontecido com a torre de Babel (cf. Jo 11, 1-9), quando os homens, intencionados a construir com as suas mãos um caminho para o céu, tinham acabado por destruir a sua própria capacidade de se compreenderem reciprocamente. No Pentecostes o Espírito, com o dom das línguas, mostra que a sua presença une e transforma a confusão em comunhão. O orgulho e o egoísmo do homem geram sempre divisões, erguem muros de indiferença, de ódio e de violência.
Leitor 5: O Espírito Santo, ao contrário, torna os corações capazes de compreender as línguas de todos, porque restabelece a ponte da comunicação autêntica entre a Terra e o Céu. O Espírito Santo é Amor. Mas como entrar no mistério do Espírito Santo, como compreender o segredo do Amor? A página evangélica conduz-nos hoje ao Cenáculo onde, tendo terminado a última Ceia, um sentido de desorientação entristece os Apóstolos. A razão é que as palavras de Jesus suscitam interrogativos preocupantes: Ele fala do ódio do mundo para com Ele e para com os seus, fala de uma sua misteriosa partida e há muitas outras coisas ainda para dizer, mas no momento os Apóstolos não são capazes de carregar o seu peso (cf. Jo 16, 12). Para os confortar explica o significado do seu afastamento: irá mas voltará; entretanto não os abandonará, não os deixará órfãos. Enviará o Consolador, o Espírito do Pai, e será o Espírito que dará a conhecer que a obra de Cristo é obra de amor: amor d'Ele que se ofereceu, amor do Pai que o concedeu. É este o mistério do Pentecostes: o Espírito Santo ilumina o espírito humano e, revelando Cristo crucificado e ressuscitado, indica o caminho para se tornar mais semelhantes a Ele, isto é, ser "expressão e instrumento do amor que d'Ele promana" (Deus caritas est 33). Reunida com Maria, como na sua origem, a Igreja hoje reza: "Veni, Sancte Spiritus! Vem, Espírito Santo, enche os corações dos teus fiéis e acende neles o fogo do teu amor!". Amém.
5) - Canto: Fala, Senhor!
Fala, senhor!/ nos queremos te ouvir/ teus ensinamentos, fielmente seguir./ nós estamos aqui!/ vê as nossas ações/ fala aos nossos corações.
Fala, Senhor!/ e nos faz compreender/ tua palavra e buscar teu poder./ aleluia, aleluia!/ tu és fonte de amor/ por isso fala, senhor!
- Leitura bíblica: At 1, 1-14

6) Dinâmica: EVANGELHO EM PEDAÇOS
- Participantes: 10 a 15 pessoas
- Tempo Estimado: 30 minutos
- Modalidade: Leitura da Bíblia e Debate.
- Objetivo: Estimular a procura e análise de passagens da Bíblia.
- Material: Papéis com pequenos trechos da Bíblia (partes de
passagens) com indicação do livro, capítulo e versículos.
- Descrição: Cada integrante recebe um trecho da Bíblia e procura
compreendê-lo. Para melhorar a compreensão do trecho, deve consultar
a passagem completa na Bíblia. Em seguida, os integrantes devem ler o
seu trecho e comentá-lo para o grupo. Ao final, é aberto o debate
sobre os trechos selecionados e as mensagens por eles transmitidas.

7) Bênção Final:
Pai-Nosso, Ave Maria, Bênção final, ver quem vai preparar o próximo encontro.
Canto final:


2º ENCONTRO: OS 7 DONS DO ESPÍRITO SANTO

1) Frase: “Bendito Espírito de Sabedoria, ajudai-me a buscar a Deus. Que seja o centro de minha vida, orientada até ele para que reine em minha alma o amor e harmonia.”
2) Acolhida: Oração inicial, Canto inicial, Vinde espirito santo.
3) Abraço da Paz: A coordenação convida a todos, pra saudar uns ao outro, cantando. (“Que a paz do senhor Jesus esteja com você meu irmão.”)

4) Desenrolar do Tema:
Leitor 1: desde o batismo recebemos esses dons, que a Igreja chama de sete dons, mas não necessariamente precisa ser sete: fortaleza, piedade, sabedoria, conhecimento, conselho, entendimento e temor de Deus. Esses dons fazem crescer em nós a graça do batismo que recebemos como semente para que a medida que a criança vá crescendo também vá crescendo as coisas de Deus nela. São para isso os dons de santificação, sabedoria para buscar a Deus, ciência para mergulhar profundamente nos mistérios de Deus, enfim, todos eles para levar a pessoa a santificação. Na dimensão exterior estão os Dons Carismáticos. Os Dons da Santificação são: - Dom da Fortaleza  - Dom da Piedade  - Dom da Sabedoria  - Dom do Conhecimento  - Dom do Conselho  - Dom do Entendimento  - Dom do Temor de Deus.
Leitor 2:. No Espírito Santo, Terceira Pessoa da Santíssima Trindade, reside o Amor Supremo entre o Pai e o Filho. Foi pelo Divino Espírito Santo que Deus se encarnou no seio de Maria Santíssima, trazendo Jesus ao mundo para nossa salvação. Peçamos humildemente à Maria, esposa do Espírito Santo, que interceda por nós junto a Deus concedendo-nos a graça de recebermos os divinos dons, apesar de nossa indignidade, de
nossa miséria. Nas Escrituras, o próprio Jesus quem nos recomenda: "Pedi e se vos dará. Buscai e achareis. Batei e vos será aberto" (Mt VII, 7s).
Leitor 3: 1. Fortaleza - Por essa virtude, Deus nos propicia a coragem necessária para enfrentarmos as tentações, vulnerabilidade diante das circunstâncias da vida e também firmeza de caráter nas perseguições e tribulações causadas por nosso testemunho cristão diante do mundo. Lembremo-nos que foi com muita coragem, com muito heroísmo, que os santos mártires desprezaram as promessas, as blandícias e ameaças do mundo. Com que serenidade foram ao encontro da morte! Que luta gloriosa não sustentaram! Luta não há mais para eles. Agora gozam de perfeita paz, em união íntima com Jesus, de cuja glória participam. Também nós, havemos de combater para alcançar a coroa eterna. Vivemos num mundo cheio de perigos e tentações. A alma acha-se constantemente envolta nas tempestades de paixões revoltadas. Maus exemplos pululam e as inclinações do coração são sempre dirigidas para o mal. Resistir a tudo isto requer força de
vontade, combate resoluto, sem tréguas. Roguemos a Deus para que essa virtude seja nossa companheira inseparável; testemunhemos nosso amor a Deus por palavras e obras. Assim, viveremos na fé e pela fé, certos de que seremos felizes aqui e na eternidade.
Leitor 4: 2. Sabedoria - O sentido da sabedoria humana reside no reconhecimento da sabedoria eterna de Deus, Criador de todas as coisas que distribui seus dons conforme seus desígnios. Para alcançarmos a vida eterna devemos nos aliar a uma vida santa, de perfeito acordo com os mandamentos da lei de Deus e da Igreja. Nisto reside a verdadeira sabedoria que, aliás, não é um dom que brota de baixo para cima, jamais será
alcançada por esforço próprio. É um dom que vem do alto e flui através do Espírito Santo que rege a Igreja de Deus sobre a terra. 3. Ciência - Todo o saber vem de Deus. Se temos talentos, deles não nos devemos orgulhar, porque de Deus é que os recebemos. Se o mundo nos admira, bate aplausos aos nossos trabalhos, a Deus é que pertence esta glória, a Deus, que é o doador de todos os bens.
Leitor 5: 4. Conselho - Hoje, mais do que nunca está em foco a educação da mocidade e todos reconhecem também a importância do ensino para a perfeita formação da criança. As dificuldades internas e externas, materiais e morais, muitas vezes passam pelo dom do Conselho, sem disto nos apercebermos. É uma responsabilidade, portanto, cumprir a vontade de Deus que destinou o homem para fins superiores, para a santidade. Para que possamos auxiliar o próximo com pureza e sinceridade de coração, devemos pedir a
Deus este precioso dom, com o qual O glorificaremos aos mostrarmos ao irmão as lições temporais que levam ao caminho da salvação. É sob a influência deste ideal que a mãe ensina o filhinho a rezar, a praticar os primeiros atos das virtudes cristãs, da caridade, da obediência, da penitência, do amor ao próximo.
Leitor 6: 5. Entendimento - Há pessoas que, mesmo sem entender os preceitos da Igreja, permanecem fiéis aos seus ensinamentos; possuem o sabor pelas coisas de Deus e mesmo ignorando o vasto significado da liturgia, dos dogmas, das orações, dão testemunho de intensa devoção e piedade. Estão repletos de sabedoria, mas falta-lhes o entendimento, que se resume na busca pela compreensão das coisas de Deus no
seu sentido mais profundo. Portanto, Sabedoria não é consequência do Entendimento, ou vice-versa. Roguemos ao Senhor que nos conceda o Entendimento, perfeito complemento da Sabedoria. Por serem distintamente preciosos, nos fazem aproximar de Deus com todas as nossas forças, com toda a nossa
devoção e inteligência.
Leitor 7: 6. Piedade - Nos dias de hoje, considerando a população mundial, há poucas, muito poucas pessoas que acham prazer em serem devotas e piedosas; as poucas que o são, tornam-se geralmente alvo de desprezo ou escárnio de pessoas que tem outra compreensão da vida. Realmente, é grande a diferença que há entre um e outro modo de viver. Resta saber qual dos dois satisfaz mais à alma, qual dos dois mais consolo lhe
dá na hora da morte, qual dos dois mais agrada a Deus. Não é difícil acertar a solução do problema. Num mundo materialista e distante de Deus, peçamos a graça da piedade, para que sejamos fervorosos no cumprimento das escrituras. 7. Temor de Deus - Teme a Deus quem procura praticar os seus mandamentos com sinceridade de coração. Como nos diz as Escritura, devemos buscar em primeiro lugar o reino de Deus, e o resto nos será dado por acréscimo. O mundo muitas vezes sufoca e obscurece o coração. Todas as vezes que transigências fizemos às tentações, com certeza desprezamos a Deus Nosso Senhor. Quantas vezes preferimos a causa dos bens miseráveis deste mundo e esquecemo-nos de Deus! Quantas vezes tememos mais a justiça dos homens do que a justiça de Deus! Santo Anastácio a este respeito dizia: "A quem devo temer mais, a um homem mortal ou a Deus, por quem foram criadas todas as coisas?". Não esqueçamos,
portanto, de pedir ao Deus Espírito Santo a graça de estarmos em sintonia diária com os preceitos do Criador.
5) - Canto:  Aclamação
Aleluia, Aleluia, Aleluia,/ Aleluia, Aleluia, Aleluia, Aleluia, Aleluia!
Lembra-te do salvador na tua juventude/ E ele te dará vida de amor e plenitude,/
Lembra-te de amar enquanto é tempo de amor/ Ouve as palavras do Senhor.
- Leitura bíblica: Isaías (11, 1-5)

6) Dinâmica: Famílias de Pássaros
1-Passos:
- Participantes são divididos em duas equipes: a) A família dos
Joões-de-barro; b) a família dos pardais.
Nos extremos opostos da sala, marcam-se dois ninhos: a) um dos
João-de -barro; b) outro dos pardais.
Os Joões-de-barro caminham agachados e os pardais brincam saltitantes,
num pé só. Uns e outros brincam juntos num mesmo espaço.
- Enquanto estiverem andando todos misturados, mas cada qual em seu
estilo,será dado um sinal e as famílias terão de voltar a seus ninhos. Cada qual o fará agachado ou saltitando, conforme se trate de João-de-barro ou pardal. A família vencedora será aquela, que, por primeiro, reunir todos os seus companheiros no ninho.

7) Bênção Final:
- Oração: Pai-Nosso, Bênção final, ver quem vai preparar o próximo encontro.
Canto Final ...

3) ENCONTRO: O SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS – HISTÓRIA

1) Frase:
2) Acolhida: Oração inicial, Canto inicial, Vinde, Espírito Santo.
3) Abraço da Paz: A coordenação convida a todos, pra saudar uns ao outro, cantando.(Quero eu quero, te dar a paz, do meu Senhor, com muito amor...)

4) Desenrolar do Tema:
Leitor 1: Os Santos Padres muitas vezes falaram do Coração de Cristo como símbolo de seu amor, tomando-o da Escritura: "Beberemos da água que brotaria de seu Coração.... quando saiu sangue e água" (Jo 7,37; 19,35). Na Idade Média começaram a considera-lo como modelo de nosso amor, paciente por nossos pecados, a quem devemos reparar entregando-lhe nosso coração (Santas Lutgarda, Matilde, Gertrudes a Grande, Margarita de Cortona, Angela de Foligno, São Boaventura, etc.). No século XVII estava muito expandida esta devoção. São João Eudes, já em 1670, introduziu a primeira festa pública do Sagrado Coração. Em 1673, Santa Margarida Maria de Alacoque começou a ter uma série de revelações que a levaram à santidade e ao impulso de formar uma equipe de apóstolos desta devoção. Com seu zelo conseguiram um enorme impacto na Igreja.
Leitor 2: Foram divulgados inúmeros livros e imagens. As associações do Sagrado Coração subiram em um século, desde meados do XVIII, de 1000 a 100.000. umas vinte congregações religiosas e vários institutos seculares foram fundados para estender seu culto de mil formas. O apostolado da Oração, que pretende conseguir nossa santificação pessoal e a salvação do mundo mediante esta devoção, contava já em 1917 com 20 milhões de associados. E em 1960 chegava ao dobro em todo o mundo, passando de um milhão na Espanha; suas 200 revistas tinham 15 milhões de inscrições. A maior instituição de todo o mundo. A Oposição a este culto sempre foi grande, sobretudo no século XVIII por parte dos jansenistas, e recebeu um forte golpe com a supressão da Companhia de Jesus (1773).
Na Espanha foram proibidos os livros sobre o Sagrado Coração. O imperador da Áustria deu ordem que desaparecessem suas imagens de todas as Igrejas e capelas. Nos seminários era ensinado: "a festa do Sagrado Coração provocou um grave mancha sobre a religião".
Leitor 3: A Europa oficial rejeitou o Coração de Cristo e em seguida foi assolada pelos horrores da Revolução francesa e das guerras napoleônicas. Mas depois da purificação, ressurgiu de novo com mais força que nunca. Em 1856 Pio IX estendeu sua festa a toda a Igreja. Em 1899 Leão XIII consagrou o mundo ao Sagrado Coração de Jesus (o Equador tinha se consagrado em 1874).E a Espanha em 1919, em 30 de maio, também se consagrou publicamente ao Sagrado Coração no Monte dos Anjos. Onde foi gravado, sob a estátua de Cristo, aquela promessa que fez ao pai Bernardo de Hoyos, S. J., em 14 de maio de 1733, mostrando-lhe seu Coração, em Valladolid (Santuário da Grande Promessa), e dizendo-lhe: "Reinarei na Espanha com mais Veneração que em muitas outras partes" (Até então a América também era Espanha). Os antigos e o atual Pontífice frequentemente nos lembram sobre a devoção ao Coração do Cristo, que tem um sólido fundamento nas Sagradas Escrituras. Jesus, apresenta-se a si mesmo como o mestre "manso e humilde de Coração" (Mt 11,29). Essa devoção ao Sagrado Coração de Jesus nada mais é que a tradução em termos culturais dos relatos das profecias que falam sobre as gerações cristãs que voltariam para aquele que foi transpassado pela lança, que jorrou água e sangue. Água sinal de Purificação e o Sangue a Redenção.
Leitor 4: Essa é a entrada acessível pela qual nós, povo de Deus, pecadores como somos, podemos entrar. Cristo é a porta aberta, que não podemos ignorar, pois através dela temos a Redenção. Existem numerosas formas de devoção ao Coração de Jesus, que são recomendadas pela Sé Apostólica: a Consagração pessoal, que segundo Pio XI, "entre todas as práticas do culto ao Sagrado Coração é sem dúvida a principal"; 01. a Consagração da Família; 02. as Ladainhas do Sagrado Coração de Jesus; 03. o Ato de Oferecimento; 04. a prática das Nove Primeiras Sextas-feiras de cada mês; 05. o valor absoluto da Celebração Eucarística Dominical.
Na sexta-feira seguinte ao segundo domingo de Pentecostes, a Igreja celebra a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus, todas as Paróquias comemoram esta devoção fazendo Missas e Procissões. Não podemos nos esquecer que no dia seguinte à Solenidade do Sagrado Coração de Jesus, a Igreja celebra a Memória do Coração Imaculado de Maria. A proximidade das duas celebrações nos lembra o estreito vínculo do Coração de Jesus com o Coração de sua e nossa Mãe Maria Santíssima.
5) - Canto: Eu vim para Escutar
1. Eu vim para escutar
TUA PALAVRA/ TUA PALAVRA,/ TUA PALAVRA DE AMOR
2. Eu gosto de escutar
3. Eu quero entender melhor
4. O mundo ainda vai viver
- Leitura bíblica: Mt 11, 28-30

6) Dinâmica: JUVENTUDE E COMUNICAÇÃO
Objetivo: Criar comunicação fraterna e madura. Desenvolvimento: distribuir
aos participantes papel e convidá-los a fazer um desenho de um homem e
uma mulher. Anotar na figura: Diante dos olhos: as coisas que viu e mais o
impressionaram. Diante da boca: 3 expressões (palavras, atitudes) dos quais
se arrependeu ao longo da sua vida. Diante da cabeça: 3 idéias das quais
não abre mão. Diante do coração: 3 grandes amores. Diante das mãos:
ações inesquecíveis que realizou. Diante dos pés: piores enroscadas em que
se meteu. Colocar em plenário - Foi fácil ou difícil esta comunicação? Porque?
- Este exercício é uma ajuda? Em que sentido? - Em qual anotação sentiu
mais dificuldade? Por que? - Este exercício pode favorecer o diálogo entre as
pessoas e o conhecimento de si mesmo? Por que? Iluminação bíblica:
Marcos 7, 32-3.

7) Bênção Final:
- Oração: Pai-Nosso, Ave Maria, Bênção final, ver quem vai preparar o próximo encontro. Canto Final.


4º ENCONTRO: CORPUS CHRISTI

1) Frase: "Eu sou o pão vivo, que desceu do céu. Dai-lhes vós mesmo de comer“
2) Acolhida: Oração inicial, Canto inicial, Vinde Espírito Santo.
3) Abraço da Paz: A coordenação convida a todos, pra saudar uns ao outro, cantando.
(Que a paz do senhor Jesus esteja com você meu irmão).

4) desenrolar do tema:
Leitor 1:  Corpus Christi - Origem da Celebração, No Brasil, a festa passou a integrar o calendário religioso de Brasília, em 1961, quando uma pequena procissão saiu da Igreja de madeira de Santo Antônio e seguiu até a Igrejinha de Nossa Senhora de Fátima. A tradição de enfeitar as ruas surgiu em Ouro Preto, cidade histórica do interior de Minas Gerais. A celebração de Corpus Christi consta de uma missa, procissão e adoração ao Santíssimo Sacramento. A procissão lembra a caminhada do povo de Deus, que é peregrino, em busca da Terra Prometida. No Antigo Testamento esse povo foi alimentado com maná, no deserto. Hoje, ele é alimentado com o próprio Corpo de Cristo. Durante a Missa o celebrante consagra duas hóstias: uma é consumida e a outra, apresentada aos fiéis para adoração. Essa hóstia permanece no meio da comunidade, como sinal da presença de Cristo vivo no coração de sua Igreja.
Leitor 2: O sentido da celebração - Origem da solenidade, 1. O sentido da celebração Na quinta-feira, após a solenidade da Santíssima Trindade, a Igreja celebra devotamente a solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, festa comumente chamada de Corpus Christi. A motivação litúrgica para tal festa é, indubitavelmente, o louvor merecido à Eucaristia, fonte de vida da Igreja. Desde o princípio de sua história, a Igreja devota à Eucaristia um zelo especial, pois reconhece neste sinal sacramental o próprio Jesus, que continua presente, vivo e atuante em meio às comunidades cristãs. Celebrar Corpus Christi significa fazer memória solene da entrega que Jesus fez de sua própria carne e sangue, para a vida da Igreja, e comprometer-nos com a missão de levar esta Boa Nova para todas as pessoas. Poderíamos perguntar se na Quinta-Feira Santa a Igreja já não faz esta memória da Eucaristia. Claro que sim! Mas na solenidade de Corpus Christi estão presentes outros fatores que justificam sua existência no calendário litúrgico anual. Em primeiro lugar, no tríduo pascal não é possível uma celebração festiva e alegre da Eucaristia. Em segundo lugar, a festa de Corpus Christi quer ser uma manifestação pública de fé na Eucaristia. Por isso o costume geral de fazer a procissão pelas ruas da cidade. Enfim, na solenidade de Corpus Christi, além da dimensão litúrgica, está presente o dado afetivo da devoção eucarística. O Povo de Deus encontra nesta data a possibilidade de manifestar seus sentimentos diante do Cristo que caminha no meio do Povo.
Leitor 3: 2. Origem da solenidade Na origem da festa de Corpus Christi estão presentes dados de diversas significações. Na Idade Média, o costume que invadiu a liturgia católica de celebrar a missa com as costas voltadas para o povo, foi criando certo mistério em torno da Ceia Eucarística. Todos queriam saber o que acontecia no altar, entre o padre e a hóstia. Para evitar interpretações de ordem mágica e sobrenatural da liturgia, a Igreja foi introduzindo o costume de elevar as partículas consagradas para que os fiéis pudessem olhá-la. Este gesto foi testemunhado pela primeira vez em Paris, no ano de 1200. Entretanto, foram as visões de uma freira agostiniana, chamada Juliana, que historicamente deram início ao movimento de valorização da exposição do Santíssimo Sacramento. Em 1209, na diocese de Liége, na Bélgica, essa religiosa começa ter visões eucarísticas, que se vão suceder por um período de quase trinta anos. Nas suas visões ela via um disco lunar com uma grande mancha negra no centro. Esta lacuna foi entendida como a ausência de uma festa que celebrasse festivamente o sacramento da Eucaristia.
Leitor 4: 3. Nasce a festa do Corpus Christi Quando as idéias de Juliana chegaram ao bispo, ele acabou por acatá-las, e em 1246, na sua diocese, celebra-se pela primeira vez uma festa do Corpo de Cristo. Seja coincidência ou providência, o bispo de Juliana vem a tornar-se o Papa Urbano IV, que estende a festa de Corpus Christi para toda Igreja, no ano de 1264.  Mas a difusão desta festa litúrgica só será completa no pontificado de Clemente V, que reafirma sua significação no Concilio de Viena (1311-1313). Alguns anos depois, em 1317, o Papa João XXII confirma o costume de fazer uma procissão, pelas vias da cidade, com o Corpo Eucarístico de Jesus, costume testemunhado desde 1274 em algumas dioceses da Alemanha. O Concílio de Trento (1545-1563) vai insistir na exposição pública da Eucaristia, tornando obrigatória a procissão pelas ruas da cidade. Este gesto, além de manifestar publicamente a fé no Cristo Eucarístico, era uma forma de lutar contra a tese protestante, que negava a presença real de Cristo na hóstia consagrada. Atualmente a Igreja conserva a festa de Corpus Christi como momento litúrgico e devocional do Povo de Deus. O Código de Direito Canônico confirma a validade das exposições publicas da Eucaristia e diz que ·principalmente na solenidade do Corpo e Sangue de Cristo, haja procissão pelas vias públicas· (cân. 944).
Leitor 5: 4. A celebração do Corpo de Cristo Santo Tomás de Aquino, o chamado doutor angélico, destacava três aspectos teológicos centrais do sacramento da Eucaristia. Primeiro, a Eucaristia faz o memorial de Jesus Cristo, que passou no meio dos homens fazendo o bem (passado). Depois, a Eucaristia celebra a unidade fundamental entre Cristo com sua Igreja e com todos os homens de boa vontade (presente). Enfim, a Eucaristia prefigura nossa união definitiva e plena com Cristo, no Reino dos Céus (futuro). A Igreja, ao celebrar este mistério, revive estas três dimensões do sacramento. Por isso envolve com muita solenidade a festa do Corpo de Cristo. Não raro, o dia de Corpus Christi é um dia de liturgia solene e participada por um número considerável de fiéis (sobretudo nos lugares onde este dia é feriado). As leituras evangélicas deste dia lembram-nos a promessa da Eucaristia como Pão do Céu (Jo 6, 51-59 - ano A), a última Ceia e a instituição da Eucaristia (Mc 14, 12-16.22-26 - ano B) e a multiplicação dos pães para os famintos (Lc 9,11b-17 - ano C). 5. A devoção popular Porém, precisamos destacar que muito mais do que uma festa litúrgica, a Solenidade de Corpus Christi assume um caráter devocional popular. O momento ápice da festa é certamente a procissão pelas ruas da cidade, momento em que os fiéis podem pedir as bênçãos de Jesus Eucarístico para suas casas e famílias. O costume de enfeitar as ruas com tapetes de serragem, flores e outros materiais, formando um mosaico multicor, ainda é muito comum em vários lugares. Algumas cidades tornam-se atração turística neste dia, devido à beleza e expressividade de seus tapetes. Ainda é possível encontrar cristãos que enfeitam suas casas com altares ornamentados para saudar o Santíssimo, que passa por aquela rua. A procissão de Corpus Christi conheceu seu apogeu no período barroco. O estilo da procissão adotado no Brasil veio de Portugal, e carrega um estilo popular muito característico. Geralmente a festa termina com uma concentração em algum ambiente público, onde é dada a solene bênção do Santíssimo. Nos ambientes urbanos, apesar das dificuldades estruturais, as comunidades continuam expressando sua fé Eucarística, adaptando ao contexto urbano a visibilidade pública da Eucaristia. O importante é valorizar este momento afetivo da vida dos fiéis.
5) Canto: Fala, Senhor!
Fala, senhor!/ nos queremos te ouvir/ teus ensinamentos, fielmente seguir./ nós estamos aqui!/ vê as nossas ações/ fala aos nossos corações.
Fala, Senhor!/ e nos faz compreender/ tua palavra e buscar teu poder./ aleluia, aleluia!/ tu és fonte de amor/ por isso fala, senhor!
Palavra de Deus: Jo 6, 49-59.

6) Dinâmica:"Sensibilidade"
Dois círculos com números iguais de participantes, um dentro e outro fora. O
grupo de dentro vira para fora e o de fora vira para dentro. Todos devem dar
as mãos, senti-las, tocá-las bem, estudá-las. Depois, todos do grupo interno
devem fechar os olhos e caminhar dentro do círculo externo. Ao sinal, o
Coordenador pede que façam novo círculo voltado para fora, dentro do
respectivo círculo. Ainda com os olhos fechados, (proibido abri-los), vão
tocando de mão em mão para descobrir quem lhe deu a mão anteriormente. O
Grupo de fora é quem deve movimentar-se. Caso ele encontre sua mão
correta deve dizer _Esta! Se for verdade, a dupla sai e se for mentira, volta a
fechar os olhos e tenta novamente.
Obs: Essa dinâmica pode ser feita com outras partes do corpo, ex: Pés,
orelha, olhos, joelhos, etc. Tem o objetivo de melhorar a sensibilidade,
concentração e socialização do grupo.

7) Bênção Final:
- Oração: Que Nossa Senhora Mãe e Jesus cuide de cada uma com uma bênção e proteção especial.
Pai-Nosso, Ave Maria, Bênção final, ver quem vai preparar o próximo encontro.

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