terça-feira, 14 de junho de 2011

Roteiro JUNHO 2011:

1º ENCONTRO: PENTECOSTES

1) Frase: “João batizou com água; vós, porém, sereis batizados com o Espírito Santo.” (At 1, 4-5)
2) Acolhida: Oração inicial, Canto inicial, Vinde, Espírito Santo.
3) Abraço da Paz: A coordenação convida a todos, pra saudar uns ao outro, cantando (“Quero te dar a paz, do meu senhor, com muito amor...”).

4) Desenrolar do Tema:
Leitor 1: Era para os judeus uma festa de grande alegria, pois era a festa das colheitas. Ação de graças pela colheita do trigo. Vinha gente de toda a parte: judeus saudosos que voltavam a Jerusalém, trazendo também pagãos amigos e prosélitos. Eram oferecidas as primícias das colheitas no templo. Era também chamada festa das sete semanas por ser celebrada sete semanas depois da festa da páscoa, no quinquagésimo dia. Daí o nome Pentecostes, que significa "quinquagésimo dia". No primeiro pentecostes, depois da morte de Jesus, cinquenta dias depois da páscoa, o Espírito Santo desceu sobre a comunidade cristã de Jerusalém na forma de línguas de fogo; todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas (At 2,1-4). As primícias da colheita aconteceram naquele dia, pois foram muitos os que se converteram e foram recolhidos para o Reino.
Leitor 2: Quem é o Espírito Santo? O prometido por Jesus: “... ordenou-lhes que não se afastassem de Jerusalém, mas que esperassem a realização da promessa do Pai a qual, disse Ele, ouvistes da minha boca: João batizou com água; vós, porém, sereis batizados com o Espírito Santo dentro de poucos dias" (At 1,4-5). Espírito que procede do Pai e do Filho: "quando vier o Paráclito, que vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da Verdade que vem do Pai, ele dará testemunho de mim e vós também dareis testemunho..." (Jo 15 26-27). O Espírito Santo é Deus com o Pai e com o Filho. Sua presença traz consigo o Filho e o Pai. Por Ele somos filhos no Filho e estamos em comunhão com o Pai. No dia de Pentecostes o Espírito Santo desceu com poder sobre os Apóstolos; teve assim início a missão da Igreja no mundo. O próprio Jesus tinha preparado os Onze para esta missão aparecendo-lhes várias vezes depois da sua ressurreição (cf. At 1, 3). Antes da ascensão ao Céu, ordenou que "não se afastassem de Jerusalém, mas que aguardassem que se cumprisse a promessa do Pai" (cf. At 1, 4-5); isto é, pediu que permanecessem juntos para se prepararem para receber o dom do Espírito Santo.
Leitor 3: E eles reuniram-se em oração com Maria no Cenáculo à espera do acontecimento prometido (cf. At 1,14).  Permanecer juntos foi a condição exigida por Jesus para receber o dom do Espírito Santo; pressuposto da sua concórdia foi uma oração prolongada. Desta forma, encontramos delineada uma formidável lição para cada comunidade cristã. Por vezes pensa-se que a eficiência missionária dependa principalmente de uma programação atenta e da sucessiva inteligente realização mediante um empenho concreto. Sem dúvida, o Senhor pede a nossa colaboração, mas antes de qualquer resposta nossa é necessária a sua iniciativa: é o seu Espírito o verdadeiro protagonista da Igreja. As raízes do nosso ser e do nosso agir estão no silêncio sábio e providente de Deus.  As imagens que São Lucas usa para indicar o irromper do Espírito Santo o vento e o fogo recordam o Sinai, onde Deus se tinha revelado ao povo de Israel e lhe tinha concedido a sua aliança (cf. Êx 19, 3ss). A festa do Sinai, que Israel celebrava cinquenta dias depois da Páscoa, era a festa do Pacto. Falando de línguas de fogo (cf. At 2, 3), São Lucas quer representar o Pentecostes como um novo Sinai, como a festa do novo Pacto, na qual a Aliança com Israel se alarga a todos os povos da Terra. A Igreja é católica e missionária desde a sua origem.
Leitor 4: A universalidade da salvação é significativamente evidenciada pelo elenco das numerosas etnias a que pertencem todos os que ouvem o primeiro anúncio dos Apóstolos (cf. At 2, 9-11).  O Povo de Deus, que tinha encontrado no Sinai a sua primeira configuração, hoje é ampliado a ponto de não conhecer qualquer fronteira de raça, cultura, espaço ou tempo. Diferentemente do que tinha acontecido com a torre de Babel (cf. Jo 11, 1-9), quando os homens, intencionados a construir com as suas mãos um caminho para o céu, tinham acabado por destruir a sua própria capacidade de se compreenderem reciprocamente. No Pentecostes o Espírito, com o dom das línguas, mostra que a sua presença une e transforma a confusão em comunhão. O orgulho e o egoísmo do homem geram sempre divisões, erguem muros de indiferença, de ódio e de violência.
Leitor 5: O Espírito Santo, ao contrário, torna os corações capazes de compreender as línguas de todos, porque restabelece a ponte da comunicação autêntica entre a Terra e o Céu. O Espírito Santo é Amor. Mas como entrar no mistério do Espírito Santo, como compreender o segredo do Amor? A página evangélica conduz-nos hoje ao Cenáculo onde, tendo terminado a última Ceia, um sentido de desorientação entristece os Apóstolos. A razão é que as palavras de Jesus suscitam interrogativos preocupantes: Ele fala do ódio do mundo para com Ele e para com os seus, fala de uma sua misteriosa partida e há muitas outras coisas ainda para dizer, mas no momento os Apóstolos não são capazes de carregar o seu peso (cf. Jo 16, 12). Para os confortar explica o significado do seu afastamento: irá mas voltará; entretanto não os abandonará, não os deixará órfãos. Enviará o Consolador, o Espírito do Pai, e será o Espírito que dará a conhecer que a obra de Cristo é obra de amor: amor d'Ele que se ofereceu, amor do Pai que o concedeu. É este o mistério do Pentecostes: o Espírito Santo ilumina o espírito humano e, revelando Cristo crucificado e ressuscitado, indica o caminho para se tornar mais semelhantes a Ele, isto é, ser "expressão e instrumento do amor que d'Ele promana" (Deus caritas est 33). Reunida com Maria, como na sua origem, a Igreja hoje reza: "Veni, Sancte Spiritus! Vem, Espírito Santo, enche os corações dos teus fiéis e acende neles o fogo do teu amor!". Amém.
5) - Canto: Fala, Senhor!
Fala, senhor!/ nos queremos te ouvir/ teus ensinamentos, fielmente seguir./ nós estamos aqui!/ vê as nossas ações/ fala aos nossos corações.
Fala, Senhor!/ e nos faz compreender/ tua palavra e buscar teu poder./ aleluia, aleluia!/ tu és fonte de amor/ por isso fala, senhor!
- Leitura bíblica: At 1, 1-14

6) Dinâmica: EVANGELHO EM PEDAÇOS
- Participantes: 10 a 15 pessoas
- Tempo Estimado: 30 minutos
- Modalidade: Leitura da Bíblia e Debate.
- Objetivo: Estimular a procura e análise de passagens da Bíblia.
- Material: Papéis com pequenos trechos da Bíblia (partes de
passagens) com indicação do livro, capítulo e versículos.
- Descrição: Cada integrante recebe um trecho da Bíblia e procura
compreendê-lo. Para melhorar a compreensão do trecho, deve consultar
a passagem completa na Bíblia. Em seguida, os integrantes devem ler o
seu trecho e comentá-lo para o grupo. Ao final, é aberto o debate
sobre os trechos selecionados e as mensagens por eles transmitidas.

7) Bênção Final:
Pai-Nosso, Ave Maria, Bênção final, ver quem vai preparar o próximo encontro.
Canto final:


2º ENCONTRO: OS 7 DONS DO ESPÍRITO SANTO

1) Frase: “Bendito Espírito de Sabedoria, ajudai-me a buscar a Deus. Que seja o centro de minha vida, orientada até ele para que reine em minha alma o amor e harmonia.”
2) Acolhida: Oração inicial, Canto inicial, Vinde espirito santo.
3) Abraço da Paz: A coordenação convida a todos, pra saudar uns ao outro, cantando. (“Que a paz do senhor Jesus esteja com você meu irmão.”)

4) Desenrolar do Tema:
Leitor 1: desde o batismo recebemos esses dons, que a Igreja chama de sete dons, mas não necessariamente precisa ser sete: fortaleza, piedade, sabedoria, conhecimento, conselho, entendimento e temor de Deus. Esses dons fazem crescer em nós a graça do batismo que recebemos como semente para que a medida que a criança vá crescendo também vá crescendo as coisas de Deus nela. São para isso os dons de santificação, sabedoria para buscar a Deus, ciência para mergulhar profundamente nos mistérios de Deus, enfim, todos eles para levar a pessoa a santificação. Na dimensão exterior estão os Dons Carismáticos. Os Dons da Santificação são: - Dom da Fortaleza  - Dom da Piedade  - Dom da Sabedoria  - Dom do Conhecimento  - Dom do Conselho  - Dom do Entendimento  - Dom do Temor de Deus.
Leitor 2:. No Espírito Santo, Terceira Pessoa da Santíssima Trindade, reside o Amor Supremo entre o Pai e o Filho. Foi pelo Divino Espírito Santo que Deus se encarnou no seio de Maria Santíssima, trazendo Jesus ao mundo para nossa salvação. Peçamos humildemente à Maria, esposa do Espírito Santo, que interceda por nós junto a Deus concedendo-nos a graça de recebermos os divinos dons, apesar de nossa indignidade, de
nossa miséria. Nas Escrituras, o próprio Jesus quem nos recomenda: "Pedi e se vos dará. Buscai e achareis. Batei e vos será aberto" (Mt VII, 7s).
Leitor 3: 1. Fortaleza - Por essa virtude, Deus nos propicia a coragem necessária para enfrentarmos as tentações, vulnerabilidade diante das circunstâncias da vida e também firmeza de caráter nas perseguições e tribulações causadas por nosso testemunho cristão diante do mundo. Lembremo-nos que foi com muita coragem, com muito heroísmo, que os santos mártires desprezaram as promessas, as blandícias e ameaças do mundo. Com que serenidade foram ao encontro da morte! Que luta gloriosa não sustentaram! Luta não há mais para eles. Agora gozam de perfeita paz, em união íntima com Jesus, de cuja glória participam. Também nós, havemos de combater para alcançar a coroa eterna. Vivemos num mundo cheio de perigos e tentações. A alma acha-se constantemente envolta nas tempestades de paixões revoltadas. Maus exemplos pululam e as inclinações do coração são sempre dirigidas para o mal. Resistir a tudo isto requer força de
vontade, combate resoluto, sem tréguas. Roguemos a Deus para que essa virtude seja nossa companheira inseparável; testemunhemos nosso amor a Deus por palavras e obras. Assim, viveremos na fé e pela fé, certos de que seremos felizes aqui e na eternidade.
Leitor 4: 2. Sabedoria - O sentido da sabedoria humana reside no reconhecimento da sabedoria eterna de Deus, Criador de todas as coisas que distribui seus dons conforme seus desígnios. Para alcançarmos a vida eterna devemos nos aliar a uma vida santa, de perfeito acordo com os mandamentos da lei de Deus e da Igreja. Nisto reside a verdadeira sabedoria que, aliás, não é um dom que brota de baixo para cima, jamais será
alcançada por esforço próprio. É um dom que vem do alto e flui através do Espírito Santo que rege a Igreja de Deus sobre a terra. 3. Ciência - Todo o saber vem de Deus. Se temos talentos, deles não nos devemos orgulhar, porque de Deus é que os recebemos. Se o mundo nos admira, bate aplausos aos nossos trabalhos, a Deus é que pertence esta glória, a Deus, que é o doador de todos os bens.
Leitor 5: 4. Conselho - Hoje, mais do que nunca está em foco a educação da mocidade e todos reconhecem também a importância do ensino para a perfeita formação da criança. As dificuldades internas e externas, materiais e morais, muitas vezes passam pelo dom do Conselho, sem disto nos apercebermos. É uma responsabilidade, portanto, cumprir a vontade de Deus que destinou o homem para fins superiores, para a santidade. Para que possamos auxiliar o próximo com pureza e sinceridade de coração, devemos pedir a
Deus este precioso dom, com o qual O glorificaremos aos mostrarmos ao irmão as lições temporais que levam ao caminho da salvação. É sob a influência deste ideal que a mãe ensina o filhinho a rezar, a praticar os primeiros atos das virtudes cristãs, da caridade, da obediência, da penitência, do amor ao próximo.
Leitor 6: 5. Entendimento - Há pessoas que, mesmo sem entender os preceitos da Igreja, permanecem fiéis aos seus ensinamentos; possuem o sabor pelas coisas de Deus e mesmo ignorando o vasto significado da liturgia, dos dogmas, das orações, dão testemunho de intensa devoção e piedade. Estão repletos de sabedoria, mas falta-lhes o entendimento, que se resume na busca pela compreensão das coisas de Deus no
seu sentido mais profundo. Portanto, Sabedoria não é consequência do Entendimento, ou vice-versa. Roguemos ao Senhor que nos conceda o Entendimento, perfeito complemento da Sabedoria. Por serem distintamente preciosos, nos fazem aproximar de Deus com todas as nossas forças, com toda a nossa
devoção e inteligência.
Leitor 7: 6. Piedade - Nos dias de hoje, considerando a população mundial, há poucas, muito poucas pessoas que acham prazer em serem devotas e piedosas; as poucas que o são, tornam-se geralmente alvo de desprezo ou escárnio de pessoas que tem outra compreensão da vida. Realmente, é grande a diferença que há entre um e outro modo de viver. Resta saber qual dos dois satisfaz mais à alma, qual dos dois mais consolo lhe
dá na hora da morte, qual dos dois mais agrada a Deus. Não é difícil acertar a solução do problema. Num mundo materialista e distante de Deus, peçamos a graça da piedade, para que sejamos fervorosos no cumprimento das escrituras. 7. Temor de Deus - Teme a Deus quem procura praticar os seus mandamentos com sinceridade de coração. Como nos diz as Escritura, devemos buscar em primeiro lugar o reino de Deus, e o resto nos será dado por acréscimo. O mundo muitas vezes sufoca e obscurece o coração. Todas as vezes que transigências fizemos às tentações, com certeza desprezamos a Deus Nosso Senhor. Quantas vezes preferimos a causa dos bens miseráveis deste mundo e esquecemo-nos de Deus! Quantas vezes tememos mais a justiça dos homens do que a justiça de Deus! Santo Anastácio a este respeito dizia: "A quem devo temer mais, a um homem mortal ou a Deus, por quem foram criadas todas as coisas?". Não esqueçamos,
portanto, de pedir ao Deus Espírito Santo a graça de estarmos em sintonia diária com os preceitos do Criador.
5) - Canto:  Aclamação
Aleluia, Aleluia, Aleluia,/ Aleluia, Aleluia, Aleluia, Aleluia, Aleluia!
Lembra-te do salvador na tua juventude/ E ele te dará vida de amor e plenitude,/
Lembra-te de amar enquanto é tempo de amor/ Ouve as palavras do Senhor.
- Leitura bíblica: Isaías (11, 1-5)

6) Dinâmica: Famílias de Pássaros
1-Passos:
- Participantes são divididos em duas equipes: a) A família dos
Joões-de-barro; b) a família dos pardais.
Nos extremos opostos da sala, marcam-se dois ninhos: a) um dos
João-de -barro; b) outro dos pardais.
Os Joões-de-barro caminham agachados e os pardais brincam saltitantes,
num pé só. Uns e outros brincam juntos num mesmo espaço.
- Enquanto estiverem andando todos misturados, mas cada qual em seu
estilo,será dado um sinal e as famílias terão de voltar a seus ninhos. Cada qual o fará agachado ou saltitando, conforme se trate de João-de-barro ou pardal. A família vencedora será aquela, que, por primeiro, reunir todos os seus companheiros no ninho.

7) Bênção Final:
- Oração: Pai-Nosso, Bênção final, ver quem vai preparar o próximo encontro.
Canto Final ...

3) ENCONTRO: O SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS – HISTÓRIA

1) Frase:
2) Acolhida: Oração inicial, Canto inicial, Vinde, Espírito Santo.
3) Abraço da Paz: A coordenação convida a todos, pra saudar uns ao outro, cantando.(Quero eu quero, te dar a paz, do meu Senhor, com muito amor...)

4) Desenrolar do Tema:
Leitor 1: Os Santos Padres muitas vezes falaram do Coração de Cristo como símbolo de seu amor, tomando-o da Escritura: "Beberemos da água que brotaria de seu Coração.... quando saiu sangue e água" (Jo 7,37; 19,35). Na Idade Média começaram a considera-lo como modelo de nosso amor, paciente por nossos pecados, a quem devemos reparar entregando-lhe nosso coração (Santas Lutgarda, Matilde, Gertrudes a Grande, Margarita de Cortona, Angela de Foligno, São Boaventura, etc.). No século XVII estava muito expandida esta devoção. São João Eudes, já em 1670, introduziu a primeira festa pública do Sagrado Coração. Em 1673, Santa Margarida Maria de Alacoque começou a ter uma série de revelações que a levaram à santidade e ao impulso de formar uma equipe de apóstolos desta devoção. Com seu zelo conseguiram um enorme impacto na Igreja.
Leitor 2: Foram divulgados inúmeros livros e imagens. As associações do Sagrado Coração subiram em um século, desde meados do XVIII, de 1000 a 100.000. umas vinte congregações religiosas e vários institutos seculares foram fundados para estender seu culto de mil formas. O apostolado da Oração, que pretende conseguir nossa santificação pessoal e a salvação do mundo mediante esta devoção, contava já em 1917 com 20 milhões de associados. E em 1960 chegava ao dobro em todo o mundo, passando de um milhão na Espanha; suas 200 revistas tinham 15 milhões de inscrições. A maior instituição de todo o mundo. A Oposição a este culto sempre foi grande, sobretudo no século XVIII por parte dos jansenistas, e recebeu um forte golpe com a supressão da Companhia de Jesus (1773).
Na Espanha foram proibidos os livros sobre o Sagrado Coração. O imperador da Áustria deu ordem que desaparecessem suas imagens de todas as Igrejas e capelas. Nos seminários era ensinado: "a festa do Sagrado Coração provocou um grave mancha sobre a religião".
Leitor 3: A Europa oficial rejeitou o Coração de Cristo e em seguida foi assolada pelos horrores da Revolução francesa e das guerras napoleônicas. Mas depois da purificação, ressurgiu de novo com mais força que nunca. Em 1856 Pio IX estendeu sua festa a toda a Igreja. Em 1899 Leão XIII consagrou o mundo ao Sagrado Coração de Jesus (o Equador tinha se consagrado em 1874).E a Espanha em 1919, em 30 de maio, também se consagrou publicamente ao Sagrado Coração no Monte dos Anjos. Onde foi gravado, sob a estátua de Cristo, aquela promessa que fez ao pai Bernardo de Hoyos, S. J., em 14 de maio de 1733, mostrando-lhe seu Coração, em Valladolid (Santuário da Grande Promessa), e dizendo-lhe: "Reinarei na Espanha com mais Veneração que em muitas outras partes" (Até então a América também era Espanha). Os antigos e o atual Pontífice frequentemente nos lembram sobre a devoção ao Coração do Cristo, que tem um sólido fundamento nas Sagradas Escrituras. Jesus, apresenta-se a si mesmo como o mestre "manso e humilde de Coração" (Mt 11,29). Essa devoção ao Sagrado Coração de Jesus nada mais é que a tradução em termos culturais dos relatos das profecias que falam sobre as gerações cristãs que voltariam para aquele que foi transpassado pela lança, que jorrou água e sangue. Água sinal de Purificação e o Sangue a Redenção.
Leitor 4: Essa é a entrada acessível pela qual nós, povo de Deus, pecadores como somos, podemos entrar. Cristo é a porta aberta, que não podemos ignorar, pois através dela temos a Redenção. Existem numerosas formas de devoção ao Coração de Jesus, que são recomendadas pela Sé Apostólica: a Consagração pessoal, que segundo Pio XI, "entre todas as práticas do culto ao Sagrado Coração é sem dúvida a principal"; 01. a Consagração da Família; 02. as Ladainhas do Sagrado Coração de Jesus; 03. o Ato de Oferecimento; 04. a prática das Nove Primeiras Sextas-feiras de cada mês; 05. o valor absoluto da Celebração Eucarística Dominical.
Na sexta-feira seguinte ao segundo domingo de Pentecostes, a Igreja celebra a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus, todas as Paróquias comemoram esta devoção fazendo Missas e Procissões. Não podemos nos esquecer que no dia seguinte à Solenidade do Sagrado Coração de Jesus, a Igreja celebra a Memória do Coração Imaculado de Maria. A proximidade das duas celebrações nos lembra o estreito vínculo do Coração de Jesus com o Coração de sua e nossa Mãe Maria Santíssima.
5) - Canto: Eu vim para Escutar
1. Eu vim para escutar
TUA PALAVRA/ TUA PALAVRA,/ TUA PALAVRA DE AMOR
2. Eu gosto de escutar
3. Eu quero entender melhor
4. O mundo ainda vai viver
- Leitura bíblica: Mt 11, 28-30

6) Dinâmica: JUVENTUDE E COMUNICAÇÃO
Objetivo: Criar comunicação fraterna e madura. Desenvolvimento: distribuir
aos participantes papel e convidá-los a fazer um desenho de um homem e
uma mulher. Anotar na figura: Diante dos olhos: as coisas que viu e mais o
impressionaram. Diante da boca: 3 expressões (palavras, atitudes) dos quais
se arrependeu ao longo da sua vida. Diante da cabeça: 3 idéias das quais
não abre mão. Diante do coração: 3 grandes amores. Diante das mãos:
ações inesquecíveis que realizou. Diante dos pés: piores enroscadas em que
se meteu. Colocar em plenário - Foi fácil ou difícil esta comunicação? Porque?
- Este exercício é uma ajuda? Em que sentido? - Em qual anotação sentiu
mais dificuldade? Por que? - Este exercício pode favorecer o diálogo entre as
pessoas e o conhecimento de si mesmo? Por que? Iluminação bíblica:
Marcos 7, 32-3.

7) Bênção Final:
- Oração: Pai-Nosso, Ave Maria, Bênção final, ver quem vai preparar o próximo encontro. Canto Final.


4º ENCONTRO: CORPUS CHRISTI

1) Frase: "Eu sou o pão vivo, que desceu do céu. Dai-lhes vós mesmo de comer“
2) Acolhida: Oração inicial, Canto inicial, Vinde Espírito Santo.
3) Abraço da Paz: A coordenação convida a todos, pra saudar uns ao outro, cantando.
(Que a paz do senhor Jesus esteja com você meu irmão).

4) desenrolar do tema:
Leitor 1:  Corpus Christi - Origem da Celebração, No Brasil, a festa passou a integrar o calendário religioso de Brasília, em 1961, quando uma pequena procissão saiu da Igreja de madeira de Santo Antônio e seguiu até a Igrejinha de Nossa Senhora de Fátima. A tradição de enfeitar as ruas surgiu em Ouro Preto, cidade histórica do interior de Minas Gerais. A celebração de Corpus Christi consta de uma missa, procissão e adoração ao Santíssimo Sacramento. A procissão lembra a caminhada do povo de Deus, que é peregrino, em busca da Terra Prometida. No Antigo Testamento esse povo foi alimentado com maná, no deserto. Hoje, ele é alimentado com o próprio Corpo de Cristo. Durante a Missa o celebrante consagra duas hóstias: uma é consumida e a outra, apresentada aos fiéis para adoração. Essa hóstia permanece no meio da comunidade, como sinal da presença de Cristo vivo no coração de sua Igreja.
Leitor 2: O sentido da celebração - Origem da solenidade, 1. O sentido da celebração Na quinta-feira, após a solenidade da Santíssima Trindade, a Igreja celebra devotamente a solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, festa comumente chamada de Corpus Christi. A motivação litúrgica para tal festa é, indubitavelmente, o louvor merecido à Eucaristia, fonte de vida da Igreja. Desde o princípio de sua história, a Igreja devota à Eucaristia um zelo especial, pois reconhece neste sinal sacramental o próprio Jesus, que continua presente, vivo e atuante em meio às comunidades cristãs. Celebrar Corpus Christi significa fazer memória solene da entrega que Jesus fez de sua própria carne e sangue, para a vida da Igreja, e comprometer-nos com a missão de levar esta Boa Nova para todas as pessoas. Poderíamos perguntar se na Quinta-Feira Santa a Igreja já não faz esta memória da Eucaristia. Claro que sim! Mas na solenidade de Corpus Christi estão presentes outros fatores que justificam sua existência no calendário litúrgico anual. Em primeiro lugar, no tríduo pascal não é possível uma celebração festiva e alegre da Eucaristia. Em segundo lugar, a festa de Corpus Christi quer ser uma manifestação pública de fé na Eucaristia. Por isso o costume geral de fazer a procissão pelas ruas da cidade. Enfim, na solenidade de Corpus Christi, além da dimensão litúrgica, está presente o dado afetivo da devoção eucarística. O Povo de Deus encontra nesta data a possibilidade de manifestar seus sentimentos diante do Cristo que caminha no meio do Povo.
Leitor 3: 2. Origem da solenidade Na origem da festa de Corpus Christi estão presentes dados de diversas significações. Na Idade Média, o costume que invadiu a liturgia católica de celebrar a missa com as costas voltadas para o povo, foi criando certo mistério em torno da Ceia Eucarística. Todos queriam saber o que acontecia no altar, entre o padre e a hóstia. Para evitar interpretações de ordem mágica e sobrenatural da liturgia, a Igreja foi introduzindo o costume de elevar as partículas consagradas para que os fiéis pudessem olhá-la. Este gesto foi testemunhado pela primeira vez em Paris, no ano de 1200. Entretanto, foram as visões de uma freira agostiniana, chamada Juliana, que historicamente deram início ao movimento de valorização da exposição do Santíssimo Sacramento. Em 1209, na diocese de Liége, na Bélgica, essa religiosa começa ter visões eucarísticas, que se vão suceder por um período de quase trinta anos. Nas suas visões ela via um disco lunar com uma grande mancha negra no centro. Esta lacuna foi entendida como a ausência de uma festa que celebrasse festivamente o sacramento da Eucaristia.
Leitor 4: 3. Nasce a festa do Corpus Christi Quando as idéias de Juliana chegaram ao bispo, ele acabou por acatá-las, e em 1246, na sua diocese, celebra-se pela primeira vez uma festa do Corpo de Cristo. Seja coincidência ou providência, o bispo de Juliana vem a tornar-se o Papa Urbano IV, que estende a festa de Corpus Christi para toda Igreja, no ano de 1264.  Mas a difusão desta festa litúrgica só será completa no pontificado de Clemente V, que reafirma sua significação no Concilio de Viena (1311-1313). Alguns anos depois, em 1317, o Papa João XXII confirma o costume de fazer uma procissão, pelas vias da cidade, com o Corpo Eucarístico de Jesus, costume testemunhado desde 1274 em algumas dioceses da Alemanha. O Concílio de Trento (1545-1563) vai insistir na exposição pública da Eucaristia, tornando obrigatória a procissão pelas ruas da cidade. Este gesto, além de manifestar publicamente a fé no Cristo Eucarístico, era uma forma de lutar contra a tese protestante, que negava a presença real de Cristo na hóstia consagrada. Atualmente a Igreja conserva a festa de Corpus Christi como momento litúrgico e devocional do Povo de Deus. O Código de Direito Canônico confirma a validade das exposições publicas da Eucaristia e diz que ·principalmente na solenidade do Corpo e Sangue de Cristo, haja procissão pelas vias públicas· (cân. 944).
Leitor 5: 4. A celebração do Corpo de Cristo Santo Tomás de Aquino, o chamado doutor angélico, destacava três aspectos teológicos centrais do sacramento da Eucaristia. Primeiro, a Eucaristia faz o memorial de Jesus Cristo, que passou no meio dos homens fazendo o bem (passado). Depois, a Eucaristia celebra a unidade fundamental entre Cristo com sua Igreja e com todos os homens de boa vontade (presente). Enfim, a Eucaristia prefigura nossa união definitiva e plena com Cristo, no Reino dos Céus (futuro). A Igreja, ao celebrar este mistério, revive estas três dimensões do sacramento. Por isso envolve com muita solenidade a festa do Corpo de Cristo. Não raro, o dia de Corpus Christi é um dia de liturgia solene e participada por um número considerável de fiéis (sobretudo nos lugares onde este dia é feriado). As leituras evangélicas deste dia lembram-nos a promessa da Eucaristia como Pão do Céu (Jo 6, 51-59 - ano A), a última Ceia e a instituição da Eucaristia (Mc 14, 12-16.22-26 - ano B) e a multiplicação dos pães para os famintos (Lc 9,11b-17 - ano C). 5. A devoção popular Porém, precisamos destacar que muito mais do que uma festa litúrgica, a Solenidade de Corpus Christi assume um caráter devocional popular. O momento ápice da festa é certamente a procissão pelas ruas da cidade, momento em que os fiéis podem pedir as bênçãos de Jesus Eucarístico para suas casas e famílias. O costume de enfeitar as ruas com tapetes de serragem, flores e outros materiais, formando um mosaico multicor, ainda é muito comum em vários lugares. Algumas cidades tornam-se atração turística neste dia, devido à beleza e expressividade de seus tapetes. Ainda é possível encontrar cristãos que enfeitam suas casas com altares ornamentados para saudar o Santíssimo, que passa por aquela rua. A procissão de Corpus Christi conheceu seu apogeu no período barroco. O estilo da procissão adotado no Brasil veio de Portugal, e carrega um estilo popular muito característico. Geralmente a festa termina com uma concentração em algum ambiente público, onde é dada a solene bênção do Santíssimo. Nos ambientes urbanos, apesar das dificuldades estruturais, as comunidades continuam expressando sua fé Eucarística, adaptando ao contexto urbano a visibilidade pública da Eucaristia. O importante é valorizar este momento afetivo da vida dos fiéis.
5) Canto: Fala, Senhor!
Fala, senhor!/ nos queremos te ouvir/ teus ensinamentos, fielmente seguir./ nós estamos aqui!/ vê as nossas ações/ fala aos nossos corações.
Fala, Senhor!/ e nos faz compreender/ tua palavra e buscar teu poder./ aleluia, aleluia!/ tu és fonte de amor/ por isso fala, senhor!
Palavra de Deus: Jo 6, 49-59.

6) Dinâmica:"Sensibilidade"
Dois círculos com números iguais de participantes, um dentro e outro fora. O
grupo de dentro vira para fora e o de fora vira para dentro. Todos devem dar
as mãos, senti-las, tocá-las bem, estudá-las. Depois, todos do grupo interno
devem fechar os olhos e caminhar dentro do círculo externo. Ao sinal, o
Coordenador pede que façam novo círculo voltado para fora, dentro do
respectivo círculo. Ainda com os olhos fechados, (proibido abri-los), vão
tocando de mão em mão para descobrir quem lhe deu a mão anteriormente. O
Grupo de fora é quem deve movimentar-se. Caso ele encontre sua mão
correta deve dizer _Esta! Se for verdade, a dupla sai e se for mentira, volta a
fechar os olhos e tenta novamente.
Obs: Essa dinâmica pode ser feita com outras partes do corpo, ex: Pés,
orelha, olhos, joelhos, etc. Tem o objetivo de melhorar a sensibilidade,
concentração e socialização do grupo.

7) Bênção Final:
- Oração: Que Nossa Senhora Mãe e Jesus cuide de cada uma com uma bênção e proteção especial.
Pai-Nosso, Ave Maria, Bênção final, ver quem vai preparar o próximo encontro.

sábado, 14 de maio de 2011

Roteiro MAIO 2011:

1º ENCONTRO: MAIO MÊS DE MARIA 

1) Frase: “ O anjo do Senhor anunciou à Maria. E ela concebeu por obra do Espírito Santo.”
2) Acolhida: Oração inicial, Canto inicial, Vinde Espírito Santo.
3) Abraço da Paz: A coordenação convida a todos, pra saudar uns ao outro, cantando. (quero te dar a paz, do meu senhor, com muito amor...).
4) Desenrolar do Tema:
Leitor 1: Quando na pequena casa de Nazaré, um anjo apareceu para uma Virgem, a mais bonita e pura jovem de Nazaré, para dizer-lhe que Deus a escolhera para ser a mãe do Salvador. Ela assustou-se por não ser ainda casada e por isto não podia ser – pensava ela – a mãe do nascituro Salvador. Seu nome era Maria, seu noivo José. Naquele dia o Verbo eterno, por quem tudo fora criado, escondeu-se na clausura virginal daquela jovem, vestiu-se da carne humana e veio salvar a humanidade. Porque Ela nos deu o Salvador, tornou-se “a Mãe do meu Senhor” (Lc 1, 43) como a chamou Isabel. Deste dia em diante, os que cremos no Evangelho a proclamamos “Mãe de Deus”, a mais alta dignidade a que pode ser exaltada a criatura humana. Leitor 2: O mês de maio é tradicionalmente dedicado à Maria. Se as mães merecem ter um dia no ano para serem carinhosamente homenageadas, a Mãe de Deus, que nos foi dada também por mãe na tarde dolorosa do Calvário, bem merece ser lembrada e homenageada o mês inteiro, por isso temos o mês de maio como o mês de Maria, o Mês da Mãe do Senhor, Seríamos muito pobres e miseráveis, se nos dissabores da nossa caminhada terrena não A tivéssemos como mãe protetora e solícita. É só lembrar a cena das bodas em Canaã da Galileia. Por discretíssimo pedido de sua Mãe, Cristo Jesus transformou barris de água em vinho de alta qualidade. As confidências, que a mente e o coração do sacerdote guardam, relatam as graças do céu tão abundantes, vindas da intercessão de Maria Santíssima em favor das mães que imploram por seus filhos.
Leitor 3: Esta solicitude da Mãe de Jesus pelos cristãos é descrita de maneira colorida pelos poetas, que têm o carisma de dizer as coisas com graça e beleza. Já Dante, na Divina Comédia, havia advertido a quem quer algo do céu e não recorre a Ela é o mesmo que querer voar sem asas. Maio, mês de Maria, é convite para olhar o céu em homenagem à Mãe de Deus. Daí a certeza da proteção divina para nossos passos nesta difícil Ascenção a que somos convidados. A razão de nossa confiança filial em Maria é que Jesus, depois de nos ter dado tudo que podia ainda na cruz nos deu Nossa Senhora!
5) - Canto: Fala, Senhor!
Fala, senhor!/ nos queremos te ouvir/ teus ensinamentos, fielmente seguir./ nós estamos aqui!/ vê as nossas ações/ fala aos nossos corações.
Fala, Senhor!/ e nos faz compreender/ tua palavra e buscar teu poder./ aleluia, aleluia!/ tu és fonte de amor/ por isso fala, senhor!
- Leitura bíblica: Lc 1, 39-56
6) Dinâmica: EVANGELHO EM PEDAÇOS
- Participantes: 10 a 15 pessoas
- Tempo Estimado: 30 minutos
- Modalidade: Leitura da Bíblia e Debate.
- Objetivo: Estimular a procura e análise de passagens da Bíblia.
- Material: Papéis com pequenos trechos da Bíblia (partes de
passagens) com indicação do livro, capítulo e versículos.
- Descrição: Cada integrante recebe um trecho da Bíblia e procura
compreendê-lo. Para melhorar a compreensão do trecho, deve consultar
a passagem completa na Bíblia. Em seguida, os integrantes devem ler o
seu trecho e comentá-lo para o grupo. Ao final, é aberto o debate
sobre os trechos selecionados e as mensagens por eles transmitidas.

7) Bênção Final:
- Oração: A Salve Rainha faz parte do Rosário, rezada ao final de cada Terço.  É uma saudação  à Maria e, ao mesmo tempo, uma entrega da nossa vida à misericórdia da Mãe de Deus. Então todos juntos de pé, vamos em voz alto rezar.
Salve Rainha, mãe de misericórdia, vida e esperança nossa, salve.
A vós bradamos degredados filhos de Eva.
A vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas.
Eia, pois, advogada nossa, esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei. E depois deste desterro, mostrai-nos Jesus, bendito fruto do vosso ventre. Ó clemente, ó piedosa, ó doce, sempre Virgem Maria.
Rogai por nós Santa Mãe de Deus, para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Amém.
Pai-Nosso, Ave Maria, Bênção final, ver quem vai preparar o próximo encontro.
Canto final: Nossa senhora


2º ENCONTRO: MAIO. MÊS DAS MÃES, DA MÃE DE JESUS E NOSSA MÃE!


1) Frase: “Sou todo teu, Maria” – Papa João Paulo II
2) Acolhida: Oração inicial, Canto inicial, Vinde Espírito Santo.
3) Abraço da Paz: A coordenação convida a todos, pra saudar uns ao outro, cantando. ( que a paz do senhor jesus esteja com você meu irmão. )
4) Desenrolar do Tema:
Leitor 1: Mês das Mães. É o Mês de Nossa Senhora, a Mãe de Deus. A Sempre Virgem Maria, através de seu semblante deixa transparecer a divindade de seu Filho muito amado, Jesus. Ela é a Mãe do Puro Amor. Como é bom podermos dedicar um mês de exclusividade aquela que nos deu de presente o Salvador feito homem, Jesus Cristo. Podemos afirmar sem medo de errar que é uma troca de grandes presentes: Maria nos dá Jesus Salvador, e Jesus nos dá de presente a sua Santa e divina Mãe no alto da cruz na pessoa do discípulo amado (João) que ali representava a toda humanidade, portanto, a cada um de nós.
Leitor 2: O nosso saudoso Papa João Paulo II nos deixou um grande legado de amor e ternura pela Virgem Maria, inclusive seu lema papal era “Sou todo teu, Maria” sua expressão da imensa confiança dele na Mãe de Deus, Inclusive o Papa nos falou se nós queremos ser fiéis a Deus e ao nosso Salvador temos que seguir o exemplo da Virgem, e para isso ele nos convoca a entramos na Escola de Maria. Ele disse - Meus queridos: entremos na escola de Maria e sejamos alunos aplicados, atenciosos que escutem a divina professara que nos ensinará os divinos ensinamentos para que sejamos filhos fiéis e obedientes ao Pai do Céu como ela fez em sua vida. Maria Santíssima nos tome em suas santas e divinas mãos, pois nem sempre somos filhos e filhas obedientes.
Leitor 3: Seja nosso auxilio como dizia São Jose Maria  Escrivã em SULCO número 180: “Auxilio dos cristãos” reza com toda a segurança a ladainha de Nossa Senhora. Experimentastes repetir essa jaculatória nos teus transes difíceis? Se o fizeres com fé, com ternura de filho ou de filha, verificarás a eficácia da intercessão de tua Mãe Santa “Maria, que te levará à vitória." Aqueles que confiam a Maria como dizia o Papa João Paulo II e São Jose Maria jamais serão decepcionados, sejamos marianos e cultivemos o hábito de rezarmos a Mãe de Deus e nossa que prontamente nos apresentará a Santíssima Trindade. Ela é promessa, é esperança, é ternura, e é a bondade do amor de Deus para todos nós. É canal direto que nos comunica com Seu Divino Filho, Jesus nosso Senhor e Salvador. É nossa intercessora. A Ela, confiamos nossas fraquezas, nossos sofrimentos, nossas limitações, nossas famílias, nossa Igreja, nossa Paróquia, nossa diocese, nosso clero, nossos fiéis leigos e todo povo. Nossa Senhora é o nosso auxílio, nosso socorro.
Leitor 4: No mês de maio também comemoramos o dia das mães, aquela mulher que nos deu a vida, assim como Maria deu vida a Jesus, que nos ama, que cuida, protege, sofre com nossas dores, que nos ama acima de qualquer coisa, assim como Maria amou Jesus, e chorou por ele nos pés da cruz. Como diz em Lucas 11, 27 “Feliz o ventre que te trouxe e os seios que te amamentaram”. Maria? Mãe? Os mesmo valores, o mesmo amor por seus filhos, o mesmo mês pra comemorar, o mês das mães, o mês do amor, do carinho da proteção. O que significa ser mãe? Que amor e esse que supera tudo? Que ama acima de tudo? Que da a vida? Mãe, seja sempre devota de Maria, procure imitá-la em suas atitudes, seja terna e carinhosa, pois ela será sempre sua companheira em todas as situações da vida.
5) - Canto:  Aclamação
Aleluia, Aleluia, Aleluia,/ Aleluia, Aleluia, Aleluia, Aleluia, Aleluia!
Lembra-te do salvador na tua juventude/ E ele te dará vida de amor e plenitude,/
Lembra-te de amar enquanto é tempo de amor/ Ouve as palavras do Senhor.
- Leitura bíblica: Lucas 11, 27-28
6) Dinâmica: Famílias de Pássaros
1-Passos:
- Participantes são divididos em duas equipes: a) A família dos
Joões-de-barro; b) a família dos pardais
Nos extremos opostos da sala, marcam-se dois ninhos: a) um dos
João-de -barro; b) outro dos pardais.
Os Joões-de-barro caminham agachados e os pardais brincam saltitantes,
num pé só. Uns e outros brincam juntos num mesmo espaço.
- Enquanto estiverem andando todos misturados, mas cada qual em seu
estilo,
será dado um sinal e as famílias terão de voltar a seus ninhos. Cada qual o
fará agachado ou saltitando, conforme se trate de João-de-barro ou pardal. A
família vencedora será aquela, que, por primeiro, reunir todos os seus
companheiros no ninho.

7) Bênção Final:
- Oração: - O anjo do Senhor anunciou à Maria.
- E ela concebeu por obra do Espírito Santo
Ave Maria...
- Eis aqui a serva do Senhor.
- Faça-se em mim segundo a vossa palavra.
Ave Maria...
- E o verbo se fez homem
- E habitou entre nós
Ave Maria...
Pai-Nosso, Bênção final, ver quem vai preparar o próximo encontro.
Canto Final: Mae do Céu morena.

3º ENCONTRO: PORQUE COROAMOS NOSSA SENHORA?


1) Frase: ''Apareceu em seguida um grande sinal no céu: uma Mulher revestida do sol. A lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas''
2) Acolhida: Oração inicial, Canto inicial, Vinde espirito santo.
3) Abraço da Paz: A coordenação convida a todos, pra saudar uns ao outro, cantando.(Quero eu quero, te dar a paz, do meu senhor, com muito amor...)
4) Desenrolar do Tema:
Leitor 1: A devoção que a Igreja tem de coroar a imagem da Virgem Maria em muitas datas em que celebramos uma festa a ela dedicada, em especial no mês de Maio, é muito antiga. Este gesto quer externar o carinho que sentimos pela Mãe de Jesus e nossa Mãe. Não se trata de uma devoção vazia de sentido, e nem mesmo a consideramos uma deusa, Não é meta, mas é sinal. Sua missão é sempre nos apontar Jesus. Ela é aurora que antecede a luz radiante do magnífico Sol que é Cristo."
Leitor 2: ''Coroamos a sua Imagem, porque em nosso coração Ela tem um lugar especial, pois pelo seu “Eis aqui a serva do Senhor! faça-se em mim segundo a tua palavra”. Deus torna-se Homem em seu seio virginal. Ao anúncio do Arcanjo Gabriel, que falou - lhe claramente: “o santo que vai nascer de ti será chamado filho de Deus”. (Lc 1,35), Maria não titubeia e se coloca como serva, não só com palavras, mas logo vai ao encontro de sua prima Isabel, que ao receber sua visita, exclamou: “Como posso merecer que a mãe do meu Senhor venha me visitar?”. (Lc 1,43)
Leitor 3: ''Apareceu em seguida um grande sinal no céu: uma Mulher revestida do sol. A lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas''. Maria apareceu em muitos lugares, toda bela e formosa, a cheia de graças, o lírio da inocência, a mais pura que os anjos e mais esplendorosa do que o sol. A coroamos por ser pura, sem machas, bela, sem pecado, nosso exemplo. Por isso tiramos o mês de maio para homenageá-la, para coroá-la, pois um dia seria pouco pra homenagear a Mae de Deus, a Mae do nosso Salvador, a pura e bela.
5) - Canto: Eu vim para Escutar
1. Eu vim para escutar
TUA PALAVRA/ TUA PALAVRA,/ TUA PALAVRA DE AMOR
2. Eu gosto de escutar
3. Eu quero entender melhor
4. O mundo ainda vai viver
- Leitura bíblica: Lucas 1, 26-38
6) Dinâmica: JUVENTUDE E COMUNICAÇÃO
Objetivo: Criar comunicação fraterna e madura. Desenvolvimento: distribuir
aos participantes papel e convidá-los a fazer um desenho de um homem e
uma mulher. Anotar na figura: Diante dos olhos: as coisas que viu e mais o
impressionaram. Diante da boca: 3 expressões (palavras, atitudes) dos quais
se arrependeu ao longo da sua vida. Diante da cabeça: 3 idéias das quais
não abre mão. Diante do coração: 3 grandes amores. Diante das mãos:
ações inesquecíveis que realizou. Diante dos pés: piores enroscadas em que
se meteu. Colocar em plenário - Foi fácil ou difícil esta comunicação? Porque?
- Este exercício é uma ajuda? Em que sentido? - Em qual anotação sentiu
mais dificuldade? Por que? - Este exercício pode favorecer o diálogo entre as
pessoas e o conhecimento de si mesmo? Por que? Iluminação bíblica:
Marcos 7, 32-3.
7) Bênção Final:
- Oração: Ó minha Senhora, e minha Mãe, eu me ofereço todo a vós, e em prova de minha devoção para convosco, vos consagro neste dia meus olhos, meus ouvidos, minha boca, meu coração e todo o meu ser.  E já que sou vosso, ó incomparável Mãe, guardai-me e defendei-me como coisa e propriedade vossa. Amém.
Pai-Nosso, Ave Maria, Benção final, ver quem vai preparar o próximo encontro.

Canto Final: Como é Bonita uma Religião que se lembra da Mãe de Jesus!
1.      O povo te chama de nossa senhora/ por causa de nosso senhor/ o povo te chama de mãe e rainha/ porque Jesus cristo é o rei do céu. E por não te ver como desejaria/ te vê com os olhos da fé / por isso ele coroa a tua imagem, Maria/ por seres a Mãe de Jesus/ por seres a mãe de Jesus de Nazaré.
Como é Bonita uma religião/ que se lembra da mãe de Jesus/ Mais bonito é Saber quem tu és!/ não és Deusa, não és mais que Deus/ mais, depois de Jesus, o Senhor/ Neste mundo, ninguém foi maior.
2.      Aquele que lê a palavra divina/ por causa de nosso senhor/ já sabe que o livro de Deus nos ensina/ que só Jesus Cristo é o intercessor! Porém, se podemos orar pelos outros, a mãe de Jesus pode mais./ por isso te pedimos em prece, ó Maria,/ que leves o povo a Jesus,/ porque de levar a Jesus, entendes mais!


4º ENCONTRO: MARIA A MÃE DE DEUS, A MÃE DA IGREJA


1)Frase: “Maria, Mãe de Deus e Mãe da Igreja, também é Mãe de toda a humanidade renovada.”
2) Acolhida: Oração inicial, Canto inicial, Vinde espirito santo.
3) Abraço da Paz: A coordenação convida a todos, pra saudar uns ao outro, cantando.
(Que a paz do senhor Jesus esteja com você meu irmão)
4) desenrolar do tema:
Leitor 1: Lê-se  em Lc 1, 41-42: Aconteceu que, mal Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança saltou em seu ventre; e Isabel, cheia do Espírito Santo , exclamou em voz alta: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!” Por um momento na história Maria é o centro do desígnio de Deus. Por ela passam e se cruzam todos os caminhos. Com efeito, nela se encontram as duas Pessoas divinas que foram enviadas pelo Pai, o Filho e o Espírito. Primeiro o Espírito. Este desce sobre ela e arma nela a sua tenda, quer dizer, mora definitivamente em Maria. É o que o texto de Lc 1,35 deixa em luz cristalina. Estabelece-se uma relação única entre o Espírito e Maria. Ela é assumida pelo Espírito de forma tão radical que ela é elevada à altura do Divino. Por esta razão Lucas(1,35) diz: “por causa disso, o Santo gerado será chamado Filho de Deus”. O Filho de Deus só pode provir de alguém feito Deus. Maria, portanto, é o templo vivo do Espírito.
Leitor 2: Esse Espírito em Maria faz com que dela nasça o Filho de Deus encarnado. Maria empresta a sua carne. O Espírito vai gestando a santa humanidade de Deus a partir de Maria. Num momento preciso da história, quando ela diz ao anjo Sim, se fazem presente nela o Espírito que nela mora e o Filho eterno que começa a crescer como o seu filho. Dignidade maior não existe. Por isso Isabel tem razão em seu júbilo: Maria é bendita entre todas as mulheres do universo. O próprio Cristo quando na cruz a colocou como colaboradora íntima da obra salvadora por ele vivificada na cruz, em Jo 19, 26-27 tem-se: “Vendo a mãe e, perto dela o discípulo a quem amava, Jesus disse para a mãe: “Mulher, aí está o teu filho”. Depois disse para o discípulo: “Aí está a tua mãe”. Ela sempre vivia em união com seu Filho, acompanhava-o passo a passo, associando-se a Ele, amando sempre aqueles que Ele amava.  Em Jo 2,5 está explicitado todo o serviço que Maria presta aos homens e que consiste em abri-los ao Evangelho de Cristo e convidá-los a obedecer-lhe: “Fazei tudo o que ele vos disser”.
Leitor 3: A Igreja,  instruída pelo Espirito Santo venera Maria, a Mãe muito amada, e foi nesta fé que através de Paulo VI proclamou-se Maria a Mãe da Igreja.  Ela que já era sem sombra de dúvidas a Mãe de Deus, Mãe de Cristo, quando o Espírito Santo a cobriu com sua sombra, seria também a Mãe da Igreja, porque é Mãe de Cristo, cabeça do corpo místico da Igreja.  Pode-se ainda dizer, que é Mãe da Igreja porque no momento que a Igreja nasceu do coração de Cristo, ela colaborou com o seu amor, sofreu e se sacrificou com o seu Filho para a redenção do mundo. Maria, mesmo estando na gloria do Pai, age na terra, pois o seu coração de mãe é tão grande quanto o mundo e intercede sem cessar pelos povos junto a seu Filho Jesus.
A Igreja hoje no seu renovar espiritual do povo de Deus, deve ter em Maria – o Evangelho encarnado, seja pelo modelo ideal  da ternura do seu coração de Mãe, seja pelo acompanhamento e proteção que Ela se permite,  para que Igreja tenha um novo caminho de peregrinação rumo ao Pai.
Leitor 4: Por tudo isso é que os cristãos devem após refletir a sua Igreja, na sua origem, na sua missão e no seu destino, voltar o olhar para Maria a fim de contemplar nela o que é a Igreja e o seu mistério, na “sua peregrinação da fé”, e o que ela será na pátria celeste ao termo final de sua caminhada, onde a espera, “na glória da Santíssima e indizível Trindade”, “na comunhão de todos os santos”, aquela que a Igreja deve venerar como a Mãe do seu Senhor e como que a sua própria Mãe, “Assim como no céu, onde já está glorificada em corpo e alma, a Mãe de Deus representa e inaugura a Igreja na sua consumação no século futuro, da mesma forma nesta terra, enquanto aguardamos a vinda do Dia do Senhor, Ela brilha como sinal da esperança segura e consolação diante do Povo de Deus em peregrinação.” (Lumem Gentium  68)”.
5) Canto: Fala, Senhor!
Fala, senhor!/ nos queremos te ouvir/ teus ensinamentos, fielmente seguir./ nós estamos aqui!/ vê as nossas ações/ fala aos nossos corações.
Fala, Senhor!/ e nos faz compreender/ tua palavra e buscar teu poder./ aleluia, aleluia!/ tu és fonte de amor/ por isso fala, senhor!
Palavra de Deus: João 19, 25-27
6) Dinâmica:"Sensibilidade"
Dois círculos com números iguais de participantes, um dentro e outro fora. O
grupo de dentro vira para fora e o de fora vira para dentro. Todos devem dar
as mãos, senti-las, tocá-las bem, estudá-las. Depois, todos do grupo interno
devem fechar os olhos e caminhar dentro do círculo externo. Ao sinal, o
Coordenador pede que façam novo círculo voltado para fora, dentro do
respectivo círculo. Ainda com os olhos fechados, (proibido abri-los), vão
tocando de mão em mão para descobrir quem lhe deu a mão anteriormente. O
Grupo de fora é quem deve movimentar-se. Caso ele encontre sua mão
correta deve dizer _Esta! Se for verdade, a dupla sai e se for mentira, volta a
fechar os olhos e tenta novamente.
Obs: Essa dinâmica pode ser feita com outras partes do corpo, ex: Pés,
orelha, olhos, joelhos, etc. Tem o objetivo de melhorar a sensibilidade,
concentração e socialização do grupo.
7) Bênção Final:
- Oração: Que Nossa Senhora Mãe e Jesus cuide de cada uma com uma bênção e proteção especial.
Pai-Nosso, Ave Maria, Bênção final, ver quem vai preparar o próximo encontro.





quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Janeiro 2011

Roteiro Palavras Que Ficam

PALAVRAS QUE FICAM é um Guia para Grupos de Jovens da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, Conceição de Ipanema, MG. Diocese de Caratinga.

HISTÓRICO:

O Guia surgiu em abril de 2006 sob a iniciativa de padre Antônio José de Souza, ainda diácono estagiando na paróquia. A equipe original foi composta por Joana, Cleuzy e Josiana. Em seguida, foram integradas à equipe Luzia e Kyvia. Uma fiel colaboradora foi a Chaiene. Os seminaristas Edson e Eldécio também colaboraram durante suas estadas na cidade. Em 2008, José Aristides assumiu a parte visual do roteiro e sua revisão.